Manifestações contra Bolsonaro marcam fim de semana. Veja detalhes!
Protestos organizados por movimentos políticos reuniram representantes da direita, centro e esquerda
Diversas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foram realizadas ontem (12) nas ruas de várias capitais brasileiras e do Distrito Federal.
Os manifestantes pediram a saída de Bolsonaro da presidência e protestaram contra o aumento nos preços de alimentos e da gasolina, além de cobrarem mais vacinas contra a Covid-19.

Organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e os grupos Vem Pra Rua e Livres, os protestos também tiveram a participação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e de sindicatos. Políticos da direita, centro e esquerda se juntaram aos manifestantes e discursaram sobre o momento vivido pelo Brasil.
Manifestações tiveram baixa adesão
Embora reunissem vários grupos políticos, as manifestações dividiram os partidos de oposição ao governo federal.
Legendas de esquerda, como o Partido dos Trabalhadores (PT), preferiram organizar protestos em outras datas, em desacordo com os organizadores das manifestações de ontem, que apoiam a eleição de “candidatos da terceira via”, o que exclui Bolsonaro e seu principal opositor segundo as pesquisas de intenção de voto, Lula (PT).
A falta de adesão de partidos da oposição às manifestações fez com que houvesse menos pessoas nas ruas que o esperado pelos organizadores.
Segundo a Polícia Militar de São Paulo, aproximadamente 6 mil pessoas se reuniram no ato na Avenida Paulista, local dos protestos na maior cidade do Brasil.
Na capital paulista, marcaram presença nas manifestações o governador do estado, João Dória (PSDB), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), Alessandro Molon (PSB-RJ) e Tabata Amaral (sem partido-SP), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o candidato à presidência pelo Novo nas últimas eleições presidenciais, João Amoedo.
Também foram registradas manifestações em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Salvador (BA), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), Teresina (PI), São Luís (MA), Manaus (AM), Belém (PA) e Palmas (TO), segundo apuração da Agência CNN.
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